"Era uma vez uma moça chamada Filomena. Filomena tinha tido uma semana agitada, tentando se acostuma com a pós-viagem que vez para o sudeste onde tinha se divertido horrores. Ela tinha menos de sete dias para arrumar o acumulado do trabalho, faculdade e do inglês.
Na sexta a noite daquela semana, Filó marcou um happy hour com seus amigos e seu namorado, para falar besteira e relaxar pro fim de semana. Ela tinha prova de ingles no sábado pela manha e por isso não poderia chegar tarde em casa, pra estudar.
Filomena conversou e riu bastante até a hora de retornar a casa e aos estudos. Teve preguiça de ficar com o carro de Chicó, seu namorado, e preferiu pegar dinheiro para ir de taxi para o inglês. Filó e Chicó rodaram a cidade toda atrás de um caixa eletrônico. Passava de meia-noite quando a moça chegou em casa.
O pequeno Tião, sobrinho de Filó, pediu que ela fizesse o chá da noite para que ele pudesse dormir bem. Filó, por ser legal e amar Tiãozinho, fez e se atrasou mais ainda para estudar.
Era uma da manhã e a linda Filó estava de cara no livro estudando. Havia uns 40 min que alí estava quando o telefone tocou:
- (voz abafada): Clementina? Me ajuda Clementina o Estevão tá bêbado dizendo que vai me bater. Não posso falar muito, me ajuda!
(reação de Filó)
Foi quando ouviu sua mãe, Clementina, recém acordada e perguntando o que havia acontecido. Filó explicou que Gorgélia, a vizinha de rua, ligou dizendo que o irmão estava bêbado e queria bater nela.
Clementina, feminista e corajosa, saiu de casa no mesmo momento só de pijama e descabelada dizendo que ia ajudar a amiga.
Duas e meia da manhã e Filomena estava sentada na calçada em frente dos vizinhos brigões, pensando que merda chato era aquela situação e que o sábado ia ser longo.
Fim do caos e Filomena finalmente pode dormir e sonhou como seria a vida sem toda aquela emoção que só o cortiço chinês a possibilitava ter"
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